RUNAS

(The Elder FUTHARK)

Iniciação

Despertar da consciência

Os quatro pilares da Magia

Saber, Querer, Ousar e Calar

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Meditação - A arte da autoconsciência, e da percepção.


Um antigo texto zen-budista diz que, se quisermos aprender a meditar, precisamos primeiro atravessar "a entrada sem porta". Embora a entrada seja bem real, é ao mesmo tempo ilusória, não passando de uma prosa mental interior, que nos afasta dos níveis mais profundos de nossa mente.

O portal
pelo portal da "entrada sem porta" é um mumokan japonês - uma expressão zen que á primeira vista parece sem sentido, mas que possui um significado profundo: a entrada é, ao mesmo tempo, uma coisa (pela qual se passa) e uma não-coisa (distrações que impedem a consciência mental elevada). Se a meditação se encontra além da entrada sem porta, devemos chegar ao outro lado antes que possamos atingir determinados níveis de contemplação e percepção. Nada se interpõe entre nós e a capacidade de meditar, a não ser os atos de pensar, planejar e lembrar, que a maioria das pessoas permite que dominem sua vida mental.
  A partir de hoje irei postar conhecimentos sobre a arte de meditar, se você é iniciante, reserve algum tempo para refletir sobre essas informações fundamentais: se elas ficarem bem memorizadas e compreendidas irão ajuda-lo a perceber por que deverá persistir se em algum momento seu progresso parecer lento ou difícil.
Depois irei passar o lado prático da meditação. Onde devemos nos sentar? Quanto tempo devemos meditar? O que devemos vestir? use essa parte como guia : assim que você adquirir confiança, experimente criar seu próprio ambiente perfeito para meditar. Depois escolhê-lo, adote sempre o mesmo ambiente, pois ele o ajudará a enquadrar a mente de forma correta no início de cada sessão de meditação.
E no final mostrarei em detalhe O que é essencial para a meditação, por exemplo, como concentrar a mente para controlar pensamentos e emoções instáveis. Procure ser paciente consigo mesmo durante toda essa parte (para muita gente, aprender a meditar é reformular hábitos de uma vida inteira). Faça tudo devagar e aos poucos.  

terça-feira, 29 de março de 2016

Livro grimório para aprendiz de feiticeiro



Todo aspirante a feiticeiro deve contar com informações transmitidas por feiticeiros mais velhos. Onde está o livro de que esses candidatos precisam? Para a sorte de todos eles, Oberon Zell-Ravenheart, escreveu este Grimório para o Aprendiz de Feiticeiro. Ele reuniu alguns dos maiores nomes da Wicca em um Conselho Cinzento moderno (o Gray Council), para publicar, pela primeira vez, tudo aquilo que um aspirante a feiticeiro precisa saber.

Entre as diversas aulas contidas neste grimório, o autor traz descrições detalhadas de instrumentos e emblemas mágicos (com instruções completas para fabricá-los), rituais e ritos, para ocasiões especiais, leis da Magia, um bestiário de criaturas míticas, mitos e histórias de deuses e heróis, tradições e lendas das estrelas e das constelações, instruções para realizar fantásticas ilusões, efeitos especiais e outras maravilhas do universo mágico.

Conheço Oberon Zell-Ravenheart há 30 anos. Ele é um dos pioneiros do Paganismo nos Estados Unidos. Não sei de ninguém mais qualificado para escrever um grimório para aprendizes de feiticeiro. Oberon é um feiticeiro (ele sempre foi!). Com décadas de experiência, ele, mais do que ninguém, é totalmente qualificado para escrever este livro, pois deu aulas durante a maior parte de sua vida. Seu nome é altamente respeitado em todos os campos do Paganismo e da Bruxaria.

- Raymond Buckland, autor de Buckland s Complete Book of Witchcraft
Sumário
Prefácio: O Grimório e o Grey Council 15
Grimório para o Aprendiz de Feiticeiro 19
Prólogo: Um Solilóquio de Feitiçaria   21
Introdução   25

Primeiro Curso: Feitiçaria   29
Primeira Aula: Sobre os Feiticeiros   31
Segunda Aula: Tornando-se um Feiticeiro   45
Terceira Aula: Fundamentos da Magia   58
Quarta Aula: Artes Mágicas   74
Quinta Aula: Talentos Mágicos   88
Sexta Aula: Talvez Sonhar   103
Sétima Aula: Padrões de Magia"   113

Segundo Curso: Natureza   127
Primeira Aula: Mistérios Naturais   129
Segunda Aula: A alma da Natureza   143
Terceira Aula: Os Elementos   156
Quarta Aula: De Volta à Natureza   169
Quinta Aula: Aventuras na Natureza   182
Sexta Aula: Seu Jardim Mágico   194

Terceiro Curso: Prática   211
Primeira Aula: Ética da Magia   213
Segunda Aula: Instrumentos de Magia   222
Terceira Aula: Seus Emblemas de Feitiçaria   238
Quarta Aula: Seu Sanctum Sanctorum   250
Quinta Aula: O Mundo Mágico   258
Sexta Aula: Correspondências   270
Sétima Aula: Signos e Símbolos   290

Quarto Curso: Ritos   305
Primeira Aula: Magia Prática   307
Segunda Aula: Espaços Rituais   325
Terceira Aula: Sobre os Rituais   336
Quarta Aula: Conduzindo um Ritual   349
Quinta Aula: Períodos Mágicos   363
Sexta Aula: A Roda do Ano;   375
Sétima Aula: Encantamentos   389

Quinto Curso: Espectro, Parte 1   407
Primeira Aula: Meditação (Aqua)   409
Segunda Aula: Cura (Azul)   418
Terceira Aula: Sabedoria das Ervas (Verde)   433
Quarta Aula: Adivinhação (Amarelo)   447
Quinta Aula: Conjuração (Laranja)   465
Sexta Aula: Alquimia (Vermelho)   478

Sexto Curso; Espectro, Parte 2   491
Primeira Aula: Domínio dos Animais (Magia Marrom)   492
Segunda Aula: Cosmologia (Magia Violeta)   511
Terceira Aula: Matemágica (Magia Clara)   529
Quarta Aula: Magia Cerimonial (Branca)   543
Quinta Aula: Domínio da Sabedoria (Cinza)   557
Sexta Aula: As Artes Negras (Preto)   577

Sétimo Curso: Sabedoria   593
Primeira Aula: Os Outros Mundos   595
Segunda Aula: Deuses de Todas as Nações   608
Terceira Aula: Os Outros   623
Quarta Aula: O Bestiário Mágico   635
Quinta Aula: Os Feiticeiros da História   649
Sexta Aula: Feiticeiros Modernos   663

Epílogo: Princípio   676
Apêndice A: Cronologia da História da Magia   686
Apêndice B: ABiblioteca do Feiticeiro   697
Apêndice C: Créditos e Referências   703

domingo, 27 de março de 2016

Iniciação


A iniciação significa o despertar de uma nova consciência e de um estado de espiritual mais elevado. O que ela significa em detalhe, depende do ponto de partida inicial de cada indivíduo, porque há diversos tipos e níveis de iniciação. Em épocas remotas, as escolas de iniciação trabalhavam principalmente com a individualização do ser humano e com sua auto-responsabilidade.
A iniciação não é definida por um ritual, após o qual o aprendiz iniciado atinge automaticamente a maestria ou grau magistíco, ou espiritual.
A iniciação ocorre através de praticas diárias que o aprendiz durante um longo período se desenvolve por seu esforço individual.
Esse desenvolvimento ocorre através de exercícios e estudos direcionados por um orientador/instrutor capacitado para sanar suas dúvidas e prestar orientações.
Iniciação é, portanto, o início de uma nova fase ou atitude perante a vida, entrar em um novo tipo de existência. As principais características da iniciação é a abertura da mente a uma percepção de outros níveis de consciência, principalmente internos. Iniciação significa acima de tudo crescimento espiritual - e isso é muito importante, pois sem esse crescimento não há verdadeira iniciação.
Iniciação é definida gradualmente (pois não se realiza da noite para o dia) evolução espiritual (no sentido positivo) na qual o aprendiz, instruído primeiramente nas suas possibilidades por meio de uma exposição dogmática, desenvolve em si, por seus próprios esforços, faculdades mediúnicas.
Se a pessoa escolhe passar por um renascimento espiritual, o mesmo ocorre através da iniciação. A iniciação  é baseada na ideia de que há várias camadas de realidade que o magista pode explorar e penetrar. Isto ocorre através da iniciação. A Iniciação é um conceito-chave na magia. O objetivo da Iniciação é desvelar o núcleo oculto que pode ser encontrado por atrás das aparências ou fenômenos externos. Através da Iniciação o magista entra nas zonas internas da espiritualidade e obtém o conhecimento de suas verdades ocultas. A iniciação permite entrada para o centro que está oculto sob a superfície da existência. Como um resultado deste conhecimento, o magista aprende a controlar os mecanismos da existência e pode influenciá-los de acordo com o sua própria vontade.
O principal momento de toda iniciação é representado pela cerimônia que simboliza a morte do aprendiz e seu retorno ao mundo dos vivos. Porém (este) retorna à vida como uma nova pessoa, assumindo outro modo de ser. A morte iniciática significa o fim definitivo da infância, da ignorância e da condição profana e mundana.

A iniciação se baseia em uma morte metafísica, uma descida ao mundo espiritual, um renascimento e uma ascensão. O iniciado deixa para atrás seu antigo eu, voltando a nascer novamente com um novo nome que designa essa nova identidade. O aprendiz deixa para trás as limitações humanas, cuja vontade e ação estão pré-determinadas e se converte em um deus com vontade e poder livre para criar.

Livro The Book of the Witch Moon


Apresentando as obras proibidas de Chaos, vampírico e Feitiçaria Luciferiana. Um grimório que explora a corrente feminina escura de Hécate, bruxa da lua explora ritual e sonho Lycantrópico, Chaos Feitiçaria e prática ritual Luciferiana, bem como alguma prática escura do Vampirismo e predatório Espiritualidade. Nove Ângulos e o funcionamento trapezoidais, inspirados por Anton LaVey e apresentadas em torno do culto de Daeva-Yasna, o persa demoníaca-feitiçaria de Yatuk Dinoih. Contém os Rituais do Sonho, ritual e vampirismo astral como uma ferramenta de iniciação, outros trabalhos cabalísticos apresentando o Qlippoth. Contém o Grimório baseado em egípcio antigo Vampirismo, LIBER Aapep, a prática Magick Luciferiana, O Culto Chaos funcionamento de Choronzon como vampiro, Os Ritos de Hécate, e o Luciferiano Sabbat Infernal , e os fundamentos da prática satânica em Magia.

Obra Completa:
The Book of the Witch Moon 

Saber, Querer, Ousar e Calar - Os quatro pilares da Magia

 
 "Para chegar-se ao Sanctum Regnum, isto é, à ciência e ao poder dos magos, quatro coisas são indispensáveis: uma inteligência esclarecida pelo estudo, uma audácia que nada faz parar, uma vontade que nada quebra e uma discrição que nada pode corromper ou embebedar.
Saber, Ousar, Querer e Calar - eis os quatro verbos do mago que estão escritos nas quatro formas simbólicas da esfinge. Estes quatro verbos podem combinar-se mutuamente de quatro modos e se explicam quatro vezes uns pelos outros."
-Eliphas Levi, Dogma e Ritual de Alta Magia.

 Em magia fala-se muito no termo " Saber, querer, ousar, calar " ( há algumas 'ramificações' da frase, mas particularmente, acho esta a correta). Sabe-se que ele tem um motivo para existir, é nesta máxima que se encontra o
fundamento primordial da magia, e é com elas que geralmente segue-se na Senda.
Estes termos saber, querer, ousar, calar referem-se não há algo comum, mas em como agir quando trabalhamos magicamente, ao meu ver, de todas as ' regras ' existentes no mundo mágicko, esta está entre as mais coerentes.
 
Os Quatro pilares da magia são:
Saber (Ar, Leste, Espadas, Primavera).
Querer (Água, Oeste, Copas, Inverno).
Ousar (Fogo, Sul, Paus, Verão).
Calar (Terra, Norte, Ouros, Outono).

E sobre esses 4 pilares edifique sua magia.
 
O SABER mágico é preciso e imprescindível antes de realizarmos qualquer trabalho esotérico. Não apenas o saber sobre o que se está fazendo, mas também o saber sobre si mesmo, sobre seu microcosmo. Esse SABER abrange não só o que diz respeito ao trabalho mágico que você está prestes a realizar em magia, mas também avisa para saber o que acontece com você, pois o 'saber interior' é muito importante e, com certeza, irá interferir em qualquer prática que faça. Realizar algum procedimento mágico sem ter NENHUM conhecimento é muito perigoso e pode trazer resultados não desejados.
Existem também pessoas que recebem insights de ritos, etc e não gostam muito de verificar se aquilo que ''veio'' tem fundamento ou não, mas devemos lembrar que nem todas as intuições que temos vem de alguma fonte ''boa''. Imagina se você está lá de boa no sofá e intui que deve se cortar e oferecer seu sangue à Lua e só depois descobre que não era Selene que falava e sim um demônio... 
Então, por via das dúvidas, o melhor mesmo é procurar ir saber, a não ser que você tenha certeza de que seguir aquela intuição será benéfico. Saber também O QUE você quer, porquê você quer, quais são seus motivos, medir e avaliar estes motivos, ver também se vai interferir na vida de alguém, enfim, você deve, antes de qualquer coisa, buscar o SABER.
 
O QUERER é muito mais pessoal. É muito importante porquê mexe muito com nosso self.
Acreditar é um dos obstáculos que enfrentamos quando se fala em querer. Se eu sei de algo, porém não acredito que aquilo que estou a fazer funcionará, o trabalho não funcionará. É como eu procurar peixe no deserto, não tem como.
É por isso que a verdadeira vontade é tão difícil de se achar, porque falta o querer que aconteça, a crença em nós mesmos e nas energias com as quais estamos lidando; se na hora do ritual eu acredito, por um segundo que aquilo é idiotice ou que só estou a perder tempo, aquele pensamento irá interferir no sucesso da prática e você não obterá êxito. 
Não basta nada saber, não basta nada ter , como citei n'outro texto, mil acessórios mirabolantes de magia, mas não ter o querer trabalhado, não conseguir impor sua vontade verdadeira.
OUSAR é um desafio também de grande porte. Ousadia não é impulso, a diferença é que ousar é ter atitude, mas uma atitude sábia, no caso você domina todo o tema, você domina o saber e também domina o querer então o próximo passo é ousar, é ter coragem, impulso é fazer algo sem pensar, mas o ousar, pelo contrário, é uma ação pensada. 
Se sabermos, querermos e não ousarmos não adianta de nada, vamos ficar cheios de conhecimentos, cheios de vontade ( não desejo ) e não vamos ousar, não vamos colocar estes conhecimentos em prática, não vai adiantar de nada! Ao ousar colocamos a figura d'O Mago em ação, nos tornamos pessoas de ação, ao colocar nossos conhecimentos e vontade em prática, conseguimos notar se estamos acertando/errando e o porquê disto. Só na prática é que melhoramos, só na ousadia de tentar é que conseguimos evoluir. A ousadia também entra em testar seus conhecimentos e inovar, fazer o desconhecido, ousar fazer algo que ninguém nunca tentou com seu conhecimento e sua vontade. É quando mudamos a percepção de mundo que temos, é quando ousamos fazer um ritual novo, é quando ousamos mudar nosso estilo de vida, é fazer acontecer!

O Calar... Na minha ( humilde) opinião, esse, é o mais importante dos termos supracitados. Esse calar não é o calar de ficar calado, com raiva ou triste, esse calar é o calar espiritual e também fala muito ao nosso interior. É quando ouvimos uma opinião diferente da nossa, mas nos calamos por sabermos que não é preciso intrometer-se e discutir. É quando alguém nos xinga e ficamos calados por saber que aquelas palavras só afetam a quem as pronunciou.
É quando nos calamos frente a uma situação em que é preciso pensar e autoanalisarmos-nos. Mas este calar também não foge de forma alguma do contexto de trabalhos mágicos. Muitas pessoas me questionam sobre o por quê de muitas ordens fazerem tanto segredo em relação a suas práticas e seus encontros e parece que nunca questionaram o contrário: Porquê tornar público?

A Magicka/ Magia é a ciência mais sagrada que existe, é o conhecer do Todo e se você quiser dominar esta ciência, que busque. O silêncio das ordens em relação às práticas é por motivo de seleção. Ou ninguém saberia do conteúdo. Mas muitos 'escolhidos' sabem. Lembremos: Ocultismo (da palavra em latim occultus: "clandestino, escondido, secreto"). A magia é a ciência dos escolhidos, até mesmo quem entra passa por ditos 'testes'. Mas não fujamos ao tema.

Calar também é importante nas práticas feitas por nós justamente por ser tão sagrado. Do que adianta andar com um pingente gigantesco de pentagrama dizendo a todos que você é a reencarnação de Tutancâmon? Você vai crescer com isso? Vai evoluir ( como diz-se ser o intuito de magia) ? Pense bem. Do que adianta?

Muito melhor fazer suas práticas solitariamente ( ou em grupo) sem que ninguém saiba. Isso é o calar. Isso fará com que você não seja apontado na rua, não sofra com sua escolha e, ainda assim, continue evoluindo, aí entra também o DOMÍNIO SOBRE A SOMBRA, SOBRE O EGO.
Nada tenho contra aquelas pessoas que falam em meios de comunicação sobre a Arte e esclarecem algumas coisas. Não tenho mesmo, até acho que seja necessário desmistificar um pouco nosso mundo. Mas algumas coisas devem manter-se em silêncio, pois não são todos que estão aptos a carregar tal conhecimento.
Ficar fazendo fofocas a todo mundo sobre os trabalhos mágicos que você realizou só faz sua prática ficar mais mundana ( o mesmo serve contar a qualquer pessoa que você faz parte de tal ordem, a menos que seja preciso) , menos sagrada. Isso só piora seu trabalho na Senda. Só por ficar falando sempre sobre suas práticas com todos, ela perde a essência de oculta e divina e , a menos que esse seja seu objetivo, ela quase sempre falhará.

Também podemos pensar que a palavra em si é importante e tem seu poder. Falar e falar tudo que vem a cabeça foge um pouco da prática mágica porquê sabemos o poder deste ato: falar. Então selecionar o que se fala também entra nesta parte. Se nossa fala não é respeitada aqui, não será em nenhum outro mundo. Então só fale quando o que for falar for de proveito, selecione seu vocabulário, não fale palavras ruins e passe um tempo calado, pois quando você for falar, todos, não importando a dimensão, vão prestar atenção.

Vejamos agora a relação destes preceitos.
Não há CALAR sem o OUSAR.
Não há OUSAR sem o QUERER.
Não há QUERER sem o SABER.

Um não anda separado do outro, estão interligados e seguir esta máxima é algo muito bom quando se fala em prática mágica.

3 Razões para você abandonar a Magia e entrar para Igreja Universal do Reino de Deus


"3 Razões para você abandonar a Magia e entrar para Igreja Universal do Reino de Deus"
(Por Caciano Camilo Compostela)
.16º Artigo.
Sejamos Justos & Perfeitos:
1- Muitas pessoas imaginam que vão descobrir no Esoterismo, na Magia ou em alguma 'Sociedade Iniciática' uma 'palavra secreta', um 'livro mágico', um 'ritual poderoso' que facilitará suas vidas. Buscam desafortunadamente no 'Ritual d'Abramelim', nos 'Arcanjos de Dee', nas 'Palavras de 4° grau', nos 'R.P.M', nos 'Mestres Ascensos' e etc, uma fórmula poderosa que as fará ricas, famosas, influentes e (até!) magras.
Sim, é possível!
O conhecimento das Leis Superiores do Universo e de nossas forças internas podem e devem ser usadas em nosso bem estar de forma prática, útil e imediata; entretanto, é sempre importante (re)lembrar que o Objetivo Primevo do processo Iniciático é o despertar da Supraconsciência, o que muitas Escolas chamam de Iluminação, e que isto é um Caminho que não apenas requer esforço, mas igualmente sacrifício (sacro-officium).
2- É importante lembrar, o que a história íntima dos Mestres e Guias Ocultistas nos mostra clara e nitidamente: A Magia mais exige do que concede!
Dignos, em realidade, a Magia vai lhes 'abrir os miolos', vai 'ampliar a autoconsciência' e tornar 'visível' Daymons internos que antes dormiam em berço explêndido. O despertar consciencial vai colocar em seus caminhos desafios internos, conflitos éticos/kármicos e provações.
Tornar-se um Iniciado é assumir responsabilidades Cósmicas.
Se o que desejam é a 'Iluminação', a 'Gnose' nesta vida, não tenham dúvida, o Universo vai lhes colocar a Caminho!
Mas será que os Senhores sabem o que isto significa? Sabem o preço que terão que pagar? O quanto terão que aprender em tão pouco tempo?
Não se evoca Anjos sem chamar igualmente seus aspectos Quliphóticos. É a Lei.
A Magia não é cruel, é indiferente.
A Magia não boa ou ruim, é funcional.
3- Muitas pessoas me perguntam:
- Frater, por que depois que comecei a Jornada, ou a praticar Magia, minha vida piorou!?
Eis a resposta.
Colocar-se no Caminho Iniciático é ter que segurar o touro pelo chifre, se você não tem disposição para isto, é melhor voltar à platéia e ficar assistindo.
Aqui está meu conselho final: Desista enquanto é tempo!
Entre pra Igreja Universal do Reino de Deus ou qualquer outra.
Questionar-se, conhecer-se, dominar-se e Iluminar-se dá muito, muito trabalho.
Permita que o Pastor, o Padre, o Lama, o Guru, a Bispa e etc guiem sua vida, lhe digam o que fazer. Siga o ritual religioso pura e simplesmente; sem questionar, sem inquirir, sem perscrutar e evitará muitos problemas.
Fraternalmente,
Caciano Camilo Compostela
(Monge Rosacruz)

Coelhinho da Páscoa: qual a origem dessa tradição? (DEUSA OSTARA)


Embora as origens do coelhinho da Páscoa não estão bem definidas, parece que a escolha do coelho como símbolo para comemorar a Páscoa é devido à sua grande capacidade conhecida de procriação, de grande valor simbólico numa festa dedicada à Primavera (no Hemisfério Norte) e à fertilidade da terra.
Na Alemanha, o coelho era o símbolo de uma deusa adorada pelos germânicos e anglo-saxões, Isthar ou Ostara (que deu origem a palavra Ostern: Páscoa, em alemão e Easter, em inglês), cujas ilustrações sempre apareciam as lebres, seus animais preferidos e em sua honra se celebrava uma festa durante o mês de abril. Originalmente esta festa servia apenas para homenagear a deusa teutônica. No século VIII, os anglo-saxões transferiram o nome de Easter também à festa cristã que celebra a Ressurreição de Cristo, adaptando o nome da festa pagã às tradições cristãs.
A partir do século XIX, começaram a fazer bonecos de chocolate e de açúcar na Alemanha, porque começou a circular entre a população  uma lenda de que um coelho foi preso junto ao túmulo de Jesus e presenciou a sua ressurreição. Tendo testemunhado o milagre dizia-se, então, que foi o animal escolhido como o mensageiro para comunicar e lembrar às crianças a boa notícia, distribuindo ovos pintados (vale lembrar que a origem de se esconder ovos na Páscoa também foi adaptado e associado ao calvário sofrido por Jesus).
No Brasil, os primeiros relatos do coelho da Páscoa remontam com a chegada dos imigrantes alemães.

Conheça a lenda de Ostara

Ostara é uma deusa anglo-saxã teutônica da mitologia nórdica e germânica, seu nome significa a Deusa da Aurora, conhecida também como Eostre, Ostera ou Easter, cujo significado é Páscoa.
O primeiro dia da Primavera, que ocorre em 21 de setembro no hemisfério sul e 21 de Março no hemisfério Norte e as festividades que se celebram o equinócio de primavera, relaciona-se com essa deusa.  As celebrações da Páscoa atual tem forte relação com o paganismo. O inicio da primavera marca a volta do Sol e a época do ano em que dia e noite tem a mesma duração depois do inverno. Para os nórdicos temporâneos à adoração de Ostara, era o despertar da Terra com sentimentos de equilíbrio e renovação. Uma das principais tradições desse festival era a decoração de ovos que representa a fertilidade da deusa. Outra tradição muito antiga é a de esconder os ovos e depois achá-los.
Lendas encontradas dão conta de que Ostara tinha uma especial afeição por crianças, porque aonde quer que ela fosse, elas a seguiam e a ela adorava cantar e entretê-las com sua magia.
Um dia, Ostara estava em um jardim com as crianças, quando um pássaro voou sobre elas e pousou na mão da Deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Ostara, um colelho. O que, maravilhou as crianças. Com o passar dos dias, as  crianças repararam que o coelho ficara triste com a transformação, pois não mais podia cantar e nem voar. As crianças pediram a deusa que revertesse o encanto. Ela tentou de tudo, mas não conseguiu desfazer o encantamento. A magia estava feita e poderia ser revertida. A deusa decidiu esperar pelo fim do inverno, pois nesta época do ano seu poder diminuía. O coelho assim permaneceu até a chegada da Primavera. Com os poderes no apogeu, Ostara pode transformar reverter a magia e coelho transformou-se novamente em pássaro, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro pôs alguns ovos em homenagem a ela. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a deusa para que ele retornasse a sua forma original, o pássaro, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.
Para lembrar às pessoas de que não podem interferir no livre-arbítrio de alguém, Ostara entalhou a figura de uma lebre na lua, que pode ser vista até hoje por nós.